O que Marcos Galperín, chefe do Mercado Livre, pensa sobre Milei, Argentina e os perigos da lacração

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Até os bilionários refletem a respeito do caminho que não seguiram. Aos 17 anos, Marcos Galperín havia retornado de uma viagem jogando rúgbi competitivo na Austrália e na Nova Zelândia, duas potências dessa modalidade esportiva, quando ofereceram a ele uma vaga na Universidade da Pensilvânia para estudar administração. “Tive de fazer uma escolha”, lembra o fundador do Mercado Livre, a empresa que domina o setor de comércio eletrônico e pagamentos na América Latina, a partir do seu escritório em Montevidéu, capital do Uruguai.

Mas velhos sonhos não morrem facilmente. “Se eu nascesse de novo, certamente seguiria uma carreira esportiva”, diz Galperín, agora com 52 anos. Ainda assim, ser bilionário tem suas compensações. No ano passado, ele comprou o Miami Sharks, um time de rúgbi dos Estados Unidos.

Como o Mercado Livre Transformou a Economia Latina?

A seleção argentina de rúgbi poderia ter aproveitado um zagueiro útil na década de 1990, mas tanto o país natal de Galperín quanto a América Latina estão em situação muito melhor graças à sua escolha de atividade. É difícil exagerar ao falar no impacto do Mercado Livre.

Em uma região de 670 milhões de habitantes, a empresa contabilizou 218 milhões de usuários ativos no ano passado. Eles compram e vendem produtos online e usam o Mercado Pago, o braço de pagamentos da empresa, para pagar tudo, desde lanches na estrada até ingressos de futebol.

Galperín é o grande astro do cenário tecnológico da América Latina. Com um patrimônio líquido superior a US$ 6 bilhões, é um dos homens mais ricos da região. Já poderoso nos negócios, ele é cada vez mais extrovertido nas redes sociais.


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